Porque os lugares não são todos iguais permitem-nos uma actividade única. VIAJAR.

Viajar no meu ponto de vista é conhecer, experimentar um percurso, um destino que nos permita conhecer outras gentes, outros lugares, outras culturas. É o contacto, a proximidade de algum modo transformadora, já que aumenta a compreensão, a sensibilidade e o respeito pelo que é diferente. Pois é, eu andei lá pela Galiza.

Vigo, Pontevedra, Grove, Sanxenxo, La toja, Santiago, Coruna...  Mas porque destino turístico é  diferente de viajar, eu andei mas não viajei, fui mas não conheci!

São as chamadas viagens fáceis, rápidas e baratas. Eu sei que muitos pensarão que a não ser assim, menos se poderia ainda "viajar". Tudo bem que a industria turística é solicita e eficiente, mas tem a particularidade de pensar por nós, tudo o que houver para pensar, incluindo a quantidade certa de emoção e aventura a usufruir. Descobre-nos hotéis iguais aos que há em todo o lado, refeições que sabem ao mesmo e introduz-nos em espectáculos e compras sob o signo desconfortável do dejá-vu. Consegue-nos fazer conhecer cidades e países, sem nos apercebermos da língua local nem vislumbrar-mos outros seres, além dos turistas como nós. Tudo o que é autóctone, é tão secundarizado ou tão deformado em marketing simplificado que se torna inacessível. Portanto, como fazer Turismo é diferente de viajar, descobre-se também que os lugares continuam tão inacessíveis e misteriosos como sempre foram.!

Pois é, fui mas não gostei!

Ah, e tive saudades vossas!

publicado por Subjectividades às 09:30