Pois é, toda a gente, nesta altura anda numa maratona de compras. Todos falamos usamos e abusamos da palavra consumismo. Todos somos de opinião que o Natal é uma época essencialmente comercial, consumista o que não deixa de ser  verdade.

Os tempos mudaram é certo mas quem não gosta de oferecer presentes?

Está é a época das prendinhas, o espírito esse está dentro de cada um de nós.

Eu confesso, adoro oferecer presentes!

Gosto de todo aquele ritual, da procura, de olhar para as coisas e saber de repente que este ou aquele objecto é para esta ou para aquela pessoa, do embrulho, dos laços, do cartão, da dedicatória...

Não vou muito em modas, não gosto que me indiquem o que comprar ou mesmo até de simples sugestões.

Gosto da surpresa, do mistério, do desembrulhar e depois do sorriso ao perceber que o presente agradou, se eventualmente não agradou é uma pena mas fica sempre a intenção.

Não ofereço muitas prendas, provavelmente recebo bem mais do que as que dou mas as que ofereço levam sempre também o carinho, o cuidado e mesmo até o amor com que as escolhi ou idealizei.

As prendas em si representam tão só o produto final, havendo todo um ritual por trás que para mim tem um significado muito próprio pois, o prazer com que o faço é a prenda que dou a mim mesma quando ofereço algo a alguém.

Para todos aqueles a quem este Natal não vou oferecer um embrulho vai a certeza de que gostaria muito de o fazer.

O que conta e é realmente importante é o gesto, a intenção, assim, para alguns, não há papel bonito nem lacinhos mas tão só a minha amizade,  o meu pensamento, a certeza de que especialmente nestes dias que antecedem o Natal, estão presentes, têm um cantinho cativo no meu coração agora e sempre.

Por isso, neste fim de semana vá ás compras, escolha, embrulhe, ofereça, Dê! mas sempre com vontade, por prazer e com o coração.

publicado por Subjectividades às 12:59