Impulsos

30.11.07

E se de repente alguém lhe oferecesse flores?

Você diria isso é impulso!

Pois é isso mesmo, eu hoje tenho flores para lhe oferecer.

Tenho rosas, girassóis, amores perfeitos, camélias umas 

vermelhas outras amarelas.

Tenho cravos, dálias, violetas,

orquideas, ciclames pequenos e grandes.

Tenho acácias, tenho hortênsias, lírios

papoilas e margaridas.

Flores do campo e flores requintadas.

 Flores bonitas e perfumadas.

Escolha as que quiser que eu mando entregar de coração!

Embrulho-as em sorrisos, borrifo-as com carinho e faço um laço com sonhos.

Tal como disse Pessoa " Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la "

Tenha tempo para os sonhos.

 Eles conduzem a sua carruagem para as estrelas!

Tenha um óptimo dia...

Tenha um óptimo fim de semana...

E não esqueça...

Sorria Sempre...

publicado por Subjectividades às 08:30

Retrato

26.11.07

Pediram-me um retrato!

mas o que diz um retrato daquilo que sou?

Alta , baixa, magra ou gorda...

Bonita, feia, assim assim...

Não tenho medo de falar de mim!

Mas, um retrato nada  diz do que sou do que penso.

Será melhor falar do que acho que sou...

Embora subjectivo, é sempre um retrato mais completo

Tudo o que penso que sou, a minha filosofia de vida,

é retratado num poema de Fernando Pessoa.

Nele revejo-me. - retrato? Isso cabe a quem me conhece ajuizar.....

 

« Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes mas

não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo

e posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima de problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito

da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um " não "

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo....

                                                                                         Fernando Pessoa 

publicado por Subjectividades às 12:51

Sons vozes sonoridades

23.11.07

Adoro sons, vozes, sonoridades e também o silêncio.

A música é uma daquelas coisas de que os homens se podem orgulhar. Para alguns é uma complexa organização dos fenómenos acústicos com o objectivo de alcançar fins estéticos. Para outros uma combinação de sons e silêncio.

Não sei, não percebo nada de música, não tenho qualquer formação musical, gosto e é só.  Posso mesmo  dizer que não concebo o mundo sem música.

Haverá alguém que não se comova com o choro dos violinos, com o intimismo de um saxofone, com a pureza de um piano com o preciosismo de uma guitarra, com a adrenalina de uma harmónica ou com o misticismo dos tambores?

Eu gosto dos mais variados estilos de música; clássica, jaz, blues, soul, pop, rok, rap, house,country, popular sei lá, tantas!

Gosto da sensualidade da música francesa, do romantismo da italiana, do ecletismo da inglesa, do salero da espanhola, do calor da brasileira, do espiritualismo da negra, do saudosismo da nossa. 

Gosto de vozes cristalinas como a da Sarah Brightman, da doçura da da Nora Jones, da sensualidade da da Dani Klein, da voz meiga da Vanessa da Mata da voz poderosa da Witney Houston, da sussurrada da Diana Crall, da garra da da Shania Twain da voz melodiosa da Faith Hill e então que dizer de uma Ella Fitzgerald, de uma Bessie Smith, de uma Callas da nossa Amália, da Monserrat Caballé e tantas outras.

Quem não se maravilha com a guitarra do Carlos Santana, com o trompete do Louis Armstrong, o piano da nossa Maria João Pires a flauta do Rão Kião, tantos talentos e instrumentos, sons e sonoridades por esse mundo fora.

A música conta-nos histórias, faz-nos viajar, pode ser interventiva ou apelativa, melodiosa ou agressiva, boa ou má.

Faz-nos recordar, reviver, faz-nos dançar, relaxar, em suma faz-nos bem!

Sentir a música, trautea-la, assobia-la ou mesmo dançá-la é um optimo remédio para os problemas, para as chatices do dia a dia.

Hoje não dê música a ninguém.

Faça como eu, ponha-a a tocar, sinta-a, deixe-se ir e tenha um excelente dia.

       

publicado por Subjectividades às 10:40

Eu Quero!

16.11.07

Que esqueça as dores

Os desamores

As tristezas

As durezas

O cansaço,o stress

O frio,o vazio

Insónia ou pesadelo

As responsabilidades

As contrariedades

Os outros...

Você vai

Rir, sorrir

Cantar,dançar

Vai pôr música no ar

Pintar sorrisos

Plantar alegria

Espalhar felicidade

Colorir o céu

Dourar caminhos

Pôr luar no olhar

E sol no coração

Vai dar abraços

E distribuir beijos

Assim você vai...

Sózinha ou com quem ama

Ter um bom fim de semana

E porquê?

Porque eu Quero....

publicado por Subjectividades às 14:15

Coração Limpo...

09.11.07

O seu coração, é o cantinho onde você guarda tudo aquilo que tem de melhor.

Os sentimentos, os amigos, as recordações, os amores, que tal dar-lhe uma mexida, limpar o pó, tirar teias de aranha, dispor de maneira diferente como fazemos por vezes no lugar onde moramos.

Todo o coração é vermelho, portanto já tem a cor da paixão, que tal acrescentar-lhe também umas pinceladas de branco pureza, azul tranquilidade, amarelo leveza ou até violeta que simboliza a magia. E porque não perfumá-lo também com flores...

Tem o miosótis para a sinceridade, o alecrim para a espiritualidade, o jasmim para a pureza, a acácia para a felicidade e tantas outras.

São importantes as campanhas para a prevenção dos cuidados a ter com o coração, mas é necessário cuidar também do que temos guardado lá dentro. Enquanto cuida dos seus tesouros, pode também pôr música ambiente.

Tem a ode a alegria do Beethoven, o Love is in the air do John Paul Young,  When you Believe da Mariah Carey, o que quiser ou então cante você.

Claro que tudo isto são só sugestões, você faz ao seu gosto, não fique nunca é sem espaço!

O seu coração pode até nem ter portas de saída como o meu mas, espaço é essencial.

Se porventura sentir que o seu coração está meio cansado, pode também aplicar-lhe a máscara para peles cansadas. ele agradece-lhe de certeza.

E pronto, pode ir de fim de semana com a certeza que tem um coração limpo, perfumado e sobretudo feliz...

publicado por Subjectividades às 11:02

Máscara para peles cansadas

06.11.07

Então é assim:

Num recipiente em forma de coração, misture umas colheres de carícias, uma pitada de meiguice, sorrisos inteiros, beijos que bastem, um pouco de pó de esperança, essência de abraços e lágrimas de alegria.

Misture tudo muito bem com as pontas dos dedos impregnadas de amor, durante o tempo que achar necessário.

Cubra a mistura com felicidade e deixe repousar uns minutos.

Depois de levedada, polvilhe com umas gotinhas de paixão e aplique.

Com ternura, em movimentos fluidos, massaje o tempo que for preciso com festas suaves, acariciando até sentir todo o carinho do mundo fluir para si.

Quando sentir que a sua pele já absorveu a mistura, olhe para o espelho e verá uma nova mulher.

Então não é preciso tirar o excesso, nem passar por água fria dirá você?

Não, o segredo desta máscara além dos ingredientes é que os excessos vão direitinhos para o coração.

Aplique, acredite que faz milagres!

publicado por Subjectividades às 22:15

Frio!

05.11.07

Frio, gelo

enrolo-me e sinto

frio na alma

gelo, frio, vazio

Abraço-me mas o frio

continua lá

Não tem cor, sabor

é antes um sopro gelado

Ossos, músculos, tendões

Tudo paralisado

 por este frio de morte

que me assola

Estou presa á vida

mas com tanto frio

Sinto-me sózinha

mais noite que a noite

gelo, frio, vazio.

 

" Amor é primo da morte

e da morte vencedor

por mais que o matem(e matam)

a cada instante de amor".

Carlos Drummond de Andrade

publicado por Subjectividades às 15:13

Marcas

03.11.07

Erro logo existo!

Erramos porque somos livres,  mas o nosso maior erro é acreditar que somos livres.

Isto apenas a propósito do amor pois tudo começa e acaba no amor.

E, no amor o que nos tira a liberdade são as marcas.

Que já amou, quem se deu, se entregou por inteiro e foi traído, transporta consigo marcas que o tempo por si só não apaga.

São marcas que mancham o futuro.

Marcas que tiram a liberdade porque impedem que nos centremos no presente. As memórias do passado condicionam, aprisionam e impedem que se corra riscos.

Amar e deixar-se amar passa a ser aquilo a que mais resistimos ao longo da vida.

Fingir que não temos estes dilemas interiores é cómodo , ignorar a batalha que se trava entre o lado racional e emocional é ignorar o medo mas, ele está lá.

Os que se protegem do amor, também sonham amar e ser amados mas têm tanto pavor de sofrer, de ser rejeitados, de amar de mais ou de menos ou de não serem retribuídos que não avançam nem se entregam.

Viver a vida pela metade mais segura, é muito mais fácil mas não deixa de ser meia coisa.

E, é uma pena porque regra geral são pessoas sós com muito amor dentro de si. Pessoas que sabem o valor do amor verdadeiro, pessoas que já sofreram, já deram e se entregaram.

O amor é lindo, é essencial mas pode ser incómodo porque comporta riscos.

Por vezes, o medo é tanto que só no anonimato das páginas de um blog se assume que precisamos  e ansiamos por ele.

E então ai, para nós e para os outros fingimos que não importa o que fomos mas, o que somos no aqui e agora. Fingimos que estamos dispostos a amar e ser amados, fingimos que somos livres e que como tal existimos.

Erro logo existo!.

publicado por Subjectividades às 15:00

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