Adoro sons, vozes, sonoridades e também o silêncio.
A música é uma daquelas coisas de que os homens se podem orgulhar. Para alguns é uma complexa organização dos fenómenos acústicos com o objectivo de alcançar fins estéticos. Para outros uma combinação de sons e silêncio.
Não sei, não percebo nada de música, não tenho qualquer formação musical, gosto e é só. Posso mesmo dizer que não concebo o mundo sem música.
Haverá alguém que não se comova com o choro dos violinos, com o intimismo de um saxofone, com a pureza de um piano com o preciosismo de uma guitarra, com a adrenalina de uma harmónica ou com o misticismo dos tambores?
Eu gosto dos mais variados estilos de música; clássica, jaz, blues, soul, pop, rok, rap, house,country, popular sei lá, tantas!
Gosto da sensualidade da música francesa, do romantismo da italiana, do ecletismo da inglesa, do salero da espanhola, do calor da brasileira, do espiritualismo da negra, do saudosismo da nossa.
Gosto de vozes cristalinas como a da Sarah Brightman, da doçura da da Nora Jones, da sensualidade da da Dani Klein, da voz meiga da Vanessa da Mata da voz poderosa da Witney Houston, da sussurrada da Diana Crall, da garra da da Shania Twain da voz melodiosa da Faith Hill e então que dizer de uma Ella Fitzgerald, de uma Bessie Smith, de uma Callas da nossa Amália, da Monserrat Caballé e tantas outras.
Quem não se maravilha com a guitarra do Carlos Santana, com o trompete do Louis Armstrong, o piano da nossa Maria João Pires a flauta do Rão Kião, tantos talentos e instrumentos, sons e sonoridades por esse mundo fora.
A música conta-nos histórias, faz-nos viajar, pode ser interventiva ou apelativa, melodiosa ou agressiva, boa ou má.
Faz-nos recordar, reviver, faz-nos dançar, relaxar, em suma faz-nos bem!
Sentir a música, trautea-la, assobia-la ou mesmo dançá-la é um optimo remédio para os problemas, para as chatices do dia a dia.
Hoje não dê música a ninguém.
Faça como eu, ponha-a a tocar, sinta-a, deixe-se ir e tenha um excelente dia.
