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«Vendeu tudo o que possuía na Europa, para viver numa quinta na Selva Amazónica Peruana.

 

Tinha vacas leiteiras, cavalos, cães e muito para aprender num triângulo amoroso que, quase, terminou com a sua vida.

 

Tentou fugir, matou e morreu em actos de coragem, magia e terror.

 

Uma vida além da imaginação.»

 

   Olá Rosa.

Bom, prometi-te um comentário sincero acerca do teu livro e ele aqui vai.

Recebi ontem o teu livro, comecei a lê-lo depois do jantar e só parei no fim.

Não estava preparada para o que li digo-te muito francamente.

Hoje, fui rever a entrevista que deste à Sesimbra TV e, continuo por assim dizer estupefacta.

Sabes, é diferente de agarrares num qualquer livro  que, mesmo baseado em factos verídicos,  tem muito de ficção também. O autor é alguém  que não conheces de lado nenhum, o mais que podes saber é um pouco da sua vida e os dados pessoais que te disponibiliza a própria fixa do autor. 

Neste caso, eu não te sou próxima e vice versa, o nosso conhecimento vem do blog, és a infiel, mas isso dá-nos, uma certa  intimidade não diria, mas uma certa familiaridade e talvez por isso, ao ler o teu livro não posso deixar de comparar a Infiel que imaginei, com a Rosa de Sousa, logo, tens que ter em linha de conta que as minhas impressões extrapolam bastante aquilo que narras no livro.               

Vou começar pelo que mais me marcou.

«Não conto tudo o que passei mas, passei tudo o que escrevi.»

E eu pergunto-me como pode?? Como pode alguém e como tu dizes e bem, morrer tantas vezes? Em nome do quê, se opta pela autodestruição?

Foram estas as  impressões mais nítidas mais reais que a tua narrativa me suscitou.

Isto foi para ti Rosa, acredito que como pessoa espiritual que és, vais perceber que te estou a falar com o coração nas mãos e quero, ao mesmo tempo dar-te os parabéns pela coragem que tiveste ao contar a tua história, mas acima de tudo, por teres conseguido renascer e respeitares-te como pessoa,  tomar consciência de que és um ser humano que não tem só deveres mas  direitos também, e a grande missão que é comum a todos nós, ser feliz.

Para todos os outros que porventura leiam isto eu diria, leiam o livro, é muito interessante, tanto do ponto de vista humano como social. Tentem imaginar-se rodeados de toda aquela beleza selvagem, tentem vivenciar toda uma filosofia de vida diferente, reflictam  e como diz a Rosa e muito bem, tentem descobrir-se nele.

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Subjectividades às 13:35