Ler Português

28.05.10

"A boa leitura não é uma técnica e sim uma arte.

Muitos confundem a capacidade de encadear as sílabas, de decifrar um texto, com a arte de ler, mas a leitura verdadeira consiste em liberar a carga de emoção, de sentido, de sensibilidade, de imaginação, de ritmo que há em texto.

 Toda língua é, inicialmente, um exercício de sons e sua origem se confunde com a música. A escrita é uma invenção tardia, já que toda escrita consiste em desenhar sons."

 

Roubei estas declarações, roubei não, tomei emprestadas tal como faço com os livros. Descobri uma nova biblioteca lá nas minhas imediações e bom, ....nem preciso de vos dizer mais nada.

Técnica, arte, seja lá o que for, é sobretudo um prazer grande para mim ler.

Isabel Stilwell que eu já conhecia da Noticías Magazine, deu-me o grande prazer de ler sobre as suas rainhas, Filipa de Lencastre e Catarina de Bragança.

Sou apreciadora de Romances Históricos, tenho nas minhas prateleiras todos os da Philipa Gregory.

Sempre gostei de História e confesso que me atraem histórias e biografias de mulheres, mulheres fortes, que de algum modo deixaram a sua marca, testemunho da sua personalidade,  daí também o meu gosto por Isabel Allende.

 Bom mas isto tudo para dizer que, depois da Helena Ventura, está a ser um prazer descobrir também Isabel Stilwell.

 

Bom Fim de Semana.

 

publicado por Subjectividades às 09:59

Coisas da Isabel.....

11.05.10

   

Ando a lêr  "A Velha Casa" de José Régio.

Mas, será  assim só, tão simplista, o termo, a palavra ler?

Quero crer que não!

Além de o ler, ando a ler-me a mim, a sentir , a perguntar e a responder, a analisar , a dissecar, a tentar ver mais além.

Nem todos, mas muitos livros, têm esta função, provocam este efeito em mim.

Quase sem querer, provocam-me respostas espontâneas, a coisas que nem sequer tenho consciência que em mim estão latentes!

 

«...que bem pode o ser humano andar sofrendo, - roído, lá dentro, como por uma chaga oculta - e no entanto, rir-se, esquecer-se, divertir-se; apresentar em muitos momentos as mais convincentes aparências de frívolo, snob, indiferente, alegre, distraído! Como pode haver chegado a uma crua, mas subtil inteligência de várias coisas, e sobre essas mesmas fazer-se pateta

 

Há livros que nos fazem perder de nós, do nosso eu particular, outros contudo exacerbam esse  eu, parece que falam para nós, que se centram em nós.

 

A velha casa é uma história de família, onde ressaltam a riqueza de pormenores significativos, de profundo conhecimento do ambiente provinciano, seus preconceitos, sua maledicência mesquinha, sua negação dos preceitos morais.

Uma obra inacabada acho,  que muito provavelmente, será lida e interpretada de variadíssimas maneiras.

 

Nada tem, particularmente a ver comigo, no entanto, fez-me ler dentro de mim, a certeza de que hei-de recomeçar todas as vezes que sejam necessárias, que só a morte quebrará a minha força, que me erguerei sempre, que nunca me darei por vencida!

 

Interpretem como quiserem, tirem as ilações que entenderem, eu estou a gostar muito!

 

   

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.

                      José Régio

 

 

publicado por Subjectividades às 11:40

Olá

05.05.10

Tudo bem por aí?

Eu também obrigada!!

Tenho estado para aqui a reflectir....

Todos nós temos por vezes a veleidade de que somos diferentes, únicos,

de acharmos que não nos enquadramos em perfis pré-determinados, tão

pouco em estatístícas, diferentes na nossa normalidade!

Há no entanto dias em que a normalidade daquilo que somos é afectada.

Hoje é um desses dias senão vejamos;

Detesto acordar cedo, mas no entanto hoje adorei!

Detesto ter chamadas em espera, e ter os telefones todos a tocar, hoje

no entanto estou a adorar.

Detesto aqueles beijinhos dados meio no ar, aliás não sou nada beijoqueira,

hoje estou a adorar.

Prefiro dar a receber mas hoje, pareço uma catraia fascinada com embrulhos!

É....mas ainda o mais esquisito é que na minha faixa etária não é muito comum

gostar de fazer anos!

Adoro festas de anos, adoro fazer anos, adoro mimos quando faço anos.

É pá, sou mesmo diferente!!

publicado por Subjectividades às 14:01

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