Cabisbaixa, viro costas

Mas não resisto...

É o velho dom da esperança,

relanço um novo olhar.

 

O mundo desaba sobre mim...

Foi um aceno que vi?

Fujo?

Não me mexo,

Céus!!! Não sei que fazer,

Não sei que dizer

Sei o que quero,

As certezas que não tenho.

 

Corro...Corro sem sair daqui

A luz... O meu sol...

A rapidez com que te tornas sombra.

E fujo ...fujo para fugir de mim...

Foste embora,

mas não foste!

 

E eu parada sem me mexer..

Será que te vi sorrir para mim?

Sabes que preciso de ti,

És a minha luz!

 

E o relógio vai rodopiando, rodopiando

 

Num lampejo de lucidez,

Ajeito a minha roupa de borboletas,

Sento-me

e espero-te.

publicado por Subjectividades às 11:25