Cabisbaixa, viro costas
Mas não resisto...
É o velho dom da esperança,
relanço um novo olhar.
O mundo desaba sobre mim...
Foi um aceno que vi?
Fujo?
Não me mexo,
Céus!!! Não sei que fazer,
Não sei que dizer
Sei o que quero,
As certezas que não tenho.
Corro...Corro sem sair daqui
A luz... O meu sol...
A rapidez com que te tornas sombra.
E fujo ...fujo para fugir de mim...
Foste embora,
mas não foste!
E eu parada sem me mexer..
Será que te vi sorrir para mim?
Sabes que preciso de ti,
És a minha luz!
E o relógio vai rodopiando, rodopiando
Num lampejo de lucidez,
Ajeito a minha roupa de borboletas,
Sento-me
e espero-te.