E se no antes, em vez de ir pela direita tivesse virado á esquerda?
E se, em vez de ter dito sim tivesse dito não...
E se em vez disto tivesse feito aquilo...
Acabei de ler Destinos Paralelos, um livro muito agradável e interessante da Penelope Lively.
- De certa forma as escolhas e as contingências fazem com que estejamos onde estamos, que sejamos a pessoa que somos, e todo o processo parece tão incerto que quando olhamos para trás, para esses momentos climáticos em que as coisas poderiam ter sido totalmente diferentes, em que a vida poderia ter tomado um rumo diferente, ficamos a pensar neste desfecho aparentemente arbitrário.
- De certa forma estamos todos condicionados por aqueles a quem estamos ligados;
Interessante não é?
Fazer este tipo de reflexão sem aquela do "se arrependimento matasse", numa espécie de confabulação que como a autora explica, na terminologia psiquiátrica, esta palavra refere-se à criação de experiencias imaginárias que substituem falhas resultantes de disfunções da memória.
Ora como a minha e suponho a vossa memória ainda está intacta, a confabulação torna-se num pedaço de indisciplina ficcional.
Para uma noite chuvosa até que não é má ideia!
Bom fim de Semana!